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Figura 0 – Fonte: Silva Filho, Garib e lara. Livro: Ortodontia Interceptiva,Protocolo de crescimento em duas fases.

Para entendimento inicial o processo ontogênico começa na 5ª semana de vida intrauterina, por isso é que preconiza os cuidados de evitar acidentes como tombos que possam bater a barriga. Para estas situações pode haver falta de aporte sanguíneo momentâneo e a formação de anomalias ósseas e esqueléticas no feto.

O que significa ser classe I, classe III e Classe IIII?

Classe I, II e III são nomenclaturas usadas pelos meios acadêmicos e entre dentistas para definir o tipo facial de cada pessoa (Figuras 5,6,10,11,19,20) , e da posição dos dentes em relação à normalidade oclusal (relacionamento entre os dentes); lembro que o padrão facial poderá ser definido somente após a erupção do 2 molar decíduo, por volta dos 5 anos de idade.

O padrão facial 1 da figura 01 se refere àqueles indivíduos conhecidos como braquifaciais, o padrão 2 dolicofaciais e o padrão 3 os mesofaciais. Estes padrões são definidos geneticamente e só se consegue alterações com cirurgias ortognáticas (aquelas realizadas em hospitais) com corte ou incremento ósseo.

Figura 01, Fonte: Internet, 2020.

Para o leigo entender o perfil classe I seria a melhor relação harmônica esperada entre o osso maxilar e o osso mandibular e entre os dentes de cima e de baixo (figuras.

Precisamos entender que as fases de irrupção (aparecimento) dos “dentes de leite” podem alterar até seis meses do convencional descrito na tabela:

Incisivo Central Inferior6-8 meses
Incisivo Central Superior9-10 meses
Incisivos Laterais10-14 meses
Primeiros Molares14-18 meses
Caninos18-24 meses
Segundos Molares24-30 meses

Tabela 01- Fonte: Silva Filho, Garib e lara. Livro: Ortodontia Interceptiva,Protocolo de crescimento em duas fases.

Isso é importante porque essas etapas muitas vezes determinam a instalação de uma mal oclusão (alteração da mordida) entre as fases de irrupção dental (tabela 1) já na infância, mesmo que tudo indique que a criança será classe I óssea e dental.

Figura 02,03,04- oclusão classe I ideal de dentes decíduos

Fonte: Silva Filho, Garib e lara. Livro: Ortodontia Interceptiva,Protocolo de crescimento em duas fases.

Figura 05- oclusão classe I dentes permanentes        Figura 06- oclusão classe I entes decíduos

Fonte: Silva Filho, Garib e lara. Livro: Ortodontia Interceptiva,Protocolo de crescimento em duas fases.

Uma oclusão (contato entre os dentes) ideal encontramos eficiência mastigatória e de deglutição, mas só faz parte de 5% da população porque temos vários fatores ambientais que modificam as posturas de respiração e crescimento ósseo da face. O que realmente encontramos na sociedade seria uma oclusão fisiológica, ou seja, a altura da face é compatível com o sistema mastigatório.

Podemos encontrar uma oclusão não fisiológica, em que patologias oclusais são desenvolvidas por adaptação do sistema no dia a dia (mordidas cruzadas, mordidas abertas ou pouco crescimento das arcadas dentárias).

Nem todo mundo possui essa oclusão ideal e adaptações ocorrem ao longo da vida e da funcionalidade do sistema muscular, ósseo e da mastigação que possuem o objetivo de manter a função do sistema em equilíbrio.

Os principais fatores que causam a quebra da funcionalidade seriam forças excessivas sobre os dentes e suas estruturas de suporte (osso e gengivas), causados por um trauma oclusal que no início é considerado primário e pode ser identificado como contato prematuro (ponto que o paciente sente desconforto ) e, posteriormente, gera uma perda óssea acelerada e a gengiva acompanha formando várias áreas de exposição da raiz (gera dor), diminuição da eficiência mastigatória e perda da estética e harmonia dos dentes.

Classe II seria o indivíduo que não teve crescimento da mandíbula ficando “sem queixo” e, assim, os dentes entram em desalinhamento.

Figura 07,08,09- oclusão classe II de dentes decíduos, veja a diferença entre os caninos e molares em relação as figuras 02, 03 e 04.

Fonte: Silva Filho, Garib e lara. Livro: Ortodontia Interceptiva,Protocolo de crescimento em duas fases.

Figura 10- oclusão classe II dentes permanentes        Figura 11- oclusão classe II dentes decíduos

Fonte: Silva Filho, Garib e lara. Livro: Ortodontia Interceptiva,Protocolo de crescimento em duas fases.

Normalmente aparecem problemas respiratórios que levam ao pouco crescimento da maxila gerando mordidas abertas anteriores (na frente) e cruzando a mordida atrás.

 Fonte: Silva Filho, Garib e lara. Livro: Ortodontia Interceptiva,Protocolo de crescimento em duas fases.

É importante frisar que os crescimentos classe II dental e esquelético na maioria das vezes se associam à respiração diminuida pelo nariz e quadros alégicos que levam a entrade de ar pela respiração bucal empurrando o palato (céu da boca) em sentido contrário e diminuindo os espaços dentais.

                                Figura 15, Fonte: foto invisalign®: learn.invisalign.com,02-04-2020

O padrão classe III (Figuras 16,17,18,19,20) os indivíduos já na infância podem apresentar o crescimento muito à frente da mandíbula (osso de baixo) alterando as posições dentais onde os dentes de cima ficam atrás dos dentes de baixo no sorriso e, consequentemente, da face.

Figura 16,17,18- oclusão classe II de dentes decíduos

Figura 19- oclusão classe III dentes permanentes                             Figura 20- oclusão classe III dentes decíduos

Fonte: Silva Filho, Garib e lara. Livro: Ortodontia Interceptiva,Protocolo de crescimento em duas fases.

Espero que você tenha conseguido visualizar estas situações de crescimento dental e crânio facial de crianças e adultos.

É importante o tratamento preventivo e corretivo em qualquer idade pois as alterações ao longo do tempo podem causar comprometimento das estruturas ósseas e de sustentação e levar a dores de cabeça e fundo do olho ou mesmo a artrites e artroses severas das articulações condilares em idades mais adultas.

O uso de aparelho fixo, móvel e de alinhadores estéticos proporciona o retorno ao equilíbrio oclusal desejado, pense nisto!

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