Quais as diferenças mais importantes para se escolher entre incrustações e coroas totais de porcelana e resina?
22 de outubro de 2019
Como fazer a limpeza das incrustações e coroas totais dentárias?
22 de outubro de 2019
Este assunto foge um pouco do comparativo entre coroas e incrustações, pois estas últimas não podem ser realizadas sobre implantes; sempre será realizada uma coroa total sobre o implante.
Mas é oportuna a discussão de manter a raiz dental para se confeccionar uma coroa total ou substituí-la por um implante.
Na literatura encontramos defesa para ambas as situações clínicas, a diferença está no remanescente ósseo que tem inserção de ligamentos e uma sensibilidade maior à alimentos duros que fazem um reflexo de abertura bucal imediato quando preservamos as raízes naturais do dente.
Em termos de longevidade, desde que bem acompanhada a higienização e o controle presencial no consultório, ambos os casos se assemelham.
As controvérsias existem sim quanto a resistência dos implantes, ele se fratura sim. Pacientes com bruxismo ou que desenvolveram bruxismo após a confecção de implantes por motivos psicossomáticos ou stress devem ser acompanhados com uso de placa miorrelaxantes, o mesmo é válido para pacientes com coroas totais e incrustações sobre raízes naturais.
Portanto, a maior questão é “se tenho uma base natural porque remover mesmo que exista um risco de inutilização da peça protética?”. Com cuidados, a longevidade tende a ser alta. Outro problema apresentado com as casuísticas dos implantes é que eles também apresentam peri-implantites assim como os dentes naturais têm periodontites que são infecção em volta do implante ou raiz dental que muitas vezes levam a sua perda. Este estudo é bem individualizado e depende da condição de saúde de cada paciente, tendo como foco ser minimamente invasivo e com a maior longevidade possível.
