Quais os tipos de materiais usados para as incrustações e coroas totais dentais?

Os dois materiais usados na fabricação destes trabalhos protéticos são a resina ou a porcelana. Ambos os tipos quando realizados por um Técnico em Prótese Dental em sinergia com o cirurgião-dentista dependem de algumas consultas de planejamento, moldagem ou escaneamento digital, execução e cimentação com um cimento resinoso biologicamente compatível com o dente. A porcelana é um material frágil, mas, quando cimentada ao dente, pode tornar-se muito forte e durável.

Os trabalhos em resina são mais porosos com uma manutenção de cor mais curta. Estima-se que a sua estabilidade cromática se mantém por até 5 anos. Contudo, são ótimas para o periodonto (tecidos e ligamentos que sustentam o dente ao alvéolo ósseo), sendo boa indicação para pacientes com bruxismo em razão da maciez que proporciona mais longevidade.

As incrustações são menos extensas e permitem substituir a região dental perdida sem a confecção de bases metálicas ou em zircônia para porcelanas.

As coroas totais podem ser realizadas em metal e porcelana ou metal free. As primeiras têm um metal recoberto por uma porcelana feldspática que evoluem desde a década de 1980, sendo possíveis para reabilitações extensas de forma “fixa” onde a opção de confecção de implantes foi descartada em acordo com o paciente.

As porcelanas metal free mais recentes datam do início deste milênio e são confeccionadas substituindo o metal da base por zircônia ou fresadas após planejamento virtual (em computadores) com dissilicato de lítio. Suas contraindicações são para planejamentos protéticos extensos.

É importante salientar que todo trabalho protético exige um cuidado com planejamento e individualização para cada paciente. Minha conduta é realizar sempre de forma minimamente invasiva para maior longevidade do dente remanescente.