A importância dos dentifrícios flouretados no combate às doenças bucais
15 de agosto de 2019Quais as semelhanças e as diferenças entre incrustações e coroas? Qual a longevidade destes trabalhos protéticos?
22 de outubro de 2019Este mês abordaremos o assunto coroas totais e incrustações falaremos dos critérios para escolha e responderemos dúvidas que uma pessoa comum pode ter sobre o melhor tratamento a ser realizado.
Na literatura, encontramos na década de 1960 a confecção de restaurações diretas em ouro seguidas da evolução para a fundição de coroas totais (quando a coroa dental era toda destruída) até meados de 1980, quando surgiram os primeiros trabalhos em metal recobertos por porcelana e porcelana pura.
Atualmente, realizar restaurações estéticas que harmonizam e se aproximam a cor do dente faz parte cada vez mais do dia a dia do cirurgião-dentista devido à constante demanda dos pacientes por tal tipo de tratamento. O avanço tecnológico, tanto no surgimento de novos materiais como de novas técnicas para a obtenção de resultados mais compatíveis com a dentição natural, tem estimulado o uso de resinas compostas em substituição ao amálgama (aquele material escuro que se usava até meados de 1990).
O que define a confecção de uma restauração direta (em resina) ou uma incrustação ou coroa sobre o remanescente dental (em resina ou porcelana) é a quantidade de perdas de estrutura dental e o fato que restaurações extensas muitas vezes se fraturam em um tempo muito curto, podendo ocasionar fraturas que limitam o uso de materiais de confecção direta sobre os dentes.
Este é o momento de maior dúvida para o paciente pois existem múltiplas formas de planejamentos que devem ser individualizados e buscam resultados minimamente invasivos. Desta forma, entendo que para cada pessoa existe uma ou mais soluções de tipos de materiais.
De certa forma, existe na ciência odontológica o “padrão ouro”, isto é, nenhum material até hoje chegou a realizar um vedamento biológico tão eficaz entre a coroa e o remanescente dental, um conforto mastigatório e um equilíbrio aos ligamentos periodontais como o ouro.
Na apresentação do planejamento discuto sempre com meus pacientes estas alternativas, pois as diferenças entre resinas e porcelanas estão entre a estabilidade de cor com a longevidade de uso e o conforto e harmonização do sorriso que discutiremos no próximo texto.