Segundo período transitório

Hábitos preocupantes
3 de julho de 2019
Entendendo a linguagem ortodontista
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O quinto texto, traz mais informações sobre desenvolvimento da dentição das crianças.

No segundo período transitório ocorre a irrupção dos caninos, pré-molares e segundos molares permanentes e vai até a irrupção dos segundos molares permanentes em linha de oclusão (contato com os dentes inferiores) com 12 anos de idade.

Este é um momento de extrema vigília com as movimentações e aquisições de espaço para a troca dental, muitas vezes podemos entre os 7 e 9 anos de idade interferir no crescimento facial com o uso dos aparelhos móveis para que possamos deixar espaço de forma natural à troca da dentição restante.

Normalmente os desvios acontecem em crianças com dificuldade de respiração nasal que leva a uma respiração bucal e a alteração do crescimento positivo da face (força de crescimento do palato – céu da boca – de dentro para fora com a força de entrada do ar pelos cornetos nasais e cavidades do seio da face).

Observamos a criança com olhos caídos, boca aberta constantemente, sonolência, falta de atenção e neste momento está ficando tarde para agir. Quanto mais rápido tiver uma intervenção ortodôntica (aparelho fixo) menos danos teremos no tratamento e mais curto ele será. Pode ser necessária uma intervenção conjunta com o médico otorrinolaringologista.

Minha conduta clínica é observar. Antes dos 9 anos de idade as raízes dos dentes permanentes presentes na boca não se formaram completamente e uma força ortodôntica não é bem-vinda podendo finalizar o processo deixando as raízes encurtadas ou até mesmo reabsorvidas. Algumas vezes só será realizado o acompanhamento do crescimento, enquanto em outras a intervenção com aparelhos móveis.

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